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ACM Neto critica governo estadual por crise na Unacon de Caetité durante visita a Rio Real

Durante participação na tradicional Missa do Vaqueiro, no município de Rio Real, o ex-prefeito de Salvador e presidente do União Brasil, ACM Neto, criticou a condução do governo estadual na área da saúde, com destaque para a crise enfrentada pela Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Caetité.


Acompanhado do deputado federal Paulo Azi, do prefeito de Lagoa Real, Bida, do vice-prefeito Arlécio e do ex-prefeito de Camaçari, Antonio Elinaldo, ACM Neto apontou a superlotação dos hospitais da capital como reflexo da precarização dos serviços no interior do estado. Ele citou o Hospital Aristides Maltez, referência em oncologia, como exemplo da sobrecarga no atendimento a pacientes que viajam de diferentes regiões da Bahia.


“Tem gente que vem do oeste do estado, percorre mais de mil quilômetros para ser atendido em Salvador. Isso é um erro. Precisamos levar o tratamento contra o câncer para o interior”, afirmou o ex-prefeito.


Neto responsabilizou o governador Jerônimo Rodrigues pela crise e classificou como “absurdo” o encerramento das atividades da Unacon. Ele também criticou a fila da regulação estadual, chamando-a de “fila da morte” e lamentou a falta de ampliação dos serviços de saúde após duas décadas de gestão do PT na Bahia.


A Unacon de Caetité passou por um período de instabilidade, com salários atrasados e risco de paralisação, o que levou a Prefeitura a reassumir, em fevereiro deste ano, a gestão do hospital e da unidade, anteriormente sob responsabilidade da Fundação Terra Mãe. Na ocasião, funcionários chegaram a protestar nas ruas do município.


Segundo ACM Neto, o episódio evidencia o que classificou como “descaso do governo estadual com a saúde pública”.

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