Após avião-UTI atolar, Seinfra nega problema estrutural em pista do Aeródromo de Ipiaú
- Da Redação
- 2 de jun.
- 1 min de leitura

A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) negou, por meio de nota, que haja qualquer problema estrutural na pista de pouso e decolagem (PPD) do Aeródromo de Ipiaú, no sul da Bahia. A resposta veio após um avião-UTI atolar na área lateral do pátio de estacionamento no último sábado (31), durante operação para transferir um paciente em estado grave vindo de Jequié.
O caso foi denunciado pelo deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), que criticou a qualidade da obra e alertou para os riscos à vida do paciente. A aeronave, segundo ele, ficou presa no asfalto recém-reformado, impedindo o deslocamento.
Segundo a Seinfra, o problema ocorreu fora da pista principal, especificamente na lateral do pátio de estacionamento, devido ao excesso de chuvas, que sobrecarregaram o sistema de drenagem. “No momento da manobra, a aeronave aproximou-se dessa área e acabou atolando”, explicou a pasta.
Ainda de acordo com o governo estadual, a pista principal segue operando normalmente, sem riscos para pousos ou decolagens. A secretaria informou que o aeródromo está liberado para voos diurnos e que a empresa responsável já foi notificada para providenciar os reparos necessários. A área afetada havia sido identificada e sinalizada no dia 27 de maio, antes do incidente.
Inicialmente, o site oficial do Governo da Bahia divulgou que a obra do Aeródromo de Ipiaú havia custado R$ 13,7 milhões, mas a Seinfra corrigiu a informação e esclareceu que o valor corresponde ao investimento total em três aeródromos — Ipiaú, Itapetinga e Maracás —, sendo o custo individual de Ipiaú de R$ 3,3 milhões.