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Missão Impossível - O Acerto Final é o bagunçado e grandioso adeus da franquia


Dizer que o filme 'Missão impossível' é recheado de ação, é puro suco de clichê, porque é isso que a franquia nos apresentou durante décadas. Missão Impossível 8 , o último da franquia, é o reflexo artístico do melhor e do pior que a franquia já ofereceu. De um lado, o início é apressado e um tanto confuso, marcado por uma enxurrada de flashbacks que servem como homenagem à própria saga — uma espécie de retrospectiva para contextualizar novos espectadores.


Uma escolha típica de capítulos finais, mas aqui amplificada pelo peso de encerrar uma das maiores franquias de ação do cinema, liderada por sua maior estrela em atividade. Há também algumas conveniências de roteiro, mas que pouco importam diante da magnitude do plano geral: a jornada quase messiânica de Ethan Hunt e seus parceiros. Embora seja um filme muito dinâmico, há muito mais partes políticas do que frenéticas e isso acaba sendo meio cansativo na narrativa da história.


O filme poderia cair na armadilha de um epílogo automático e celebratório. Mas Missão: Impossível nunca foi sobre zona de conforto. Pelo contrário, aqui há uma busca clara por reinvenção e sofisticação formal, mesmo num gênero tão saturado neste século. No fim das contas, o filme não se escora nos sucessos dos filmes anteriores, mas buscou colocar novos elementos numa trama cheia de reviravoltas. Sem dúvida, "Missão impossível; O acerto final" acabou sendo uma grandiosa despedida como merecia o Tom Cruise e toda a franquia.


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