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MP-BA recomenda que Polícia Militar fiscalize uso de redes sociais por seus integrantes

Policiais Militares ao lado de uma viatura no bairro de Alto das Pombas, um bairro popular localizado na região central de Salvador. (Foto: Rafaela Araújo/Folhapress)
Policiais Militares ao lado de uma viatura no bairro de Alto das Pombas, um bairro popular localizado na região central de Salvador. (Foto: Rafaela Araújo/Folhapress)

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu uma Recomendação Administrativa à Polícia Militar da Bahia (PM-BA) para que a corporação regule e fiscalize o uso das redes sociais por seus integrantes. A medida, publicada no Boletim Geral de Ordem (BGO) do dia 16 de outubro de 2025, ocorre após o órgão constatar que alguns policiais vêm adotando posturas inadequadas em seus perfis pessoais, em desacordo com as normas institucionais.


A recomendação, assinada pela promotora de Justiça Ediene Santos Lousado, alerta que a situação pode ser evitada com medidas de controle, fiscalização e transparência. O documento tem caráter admonitório — ou seja, funciona como um alerta formal para que a PM-BA corrija condutas antes que ocorram atos passíveis de responsabilização.


Após a notificação, qualquer ação ou omissão contrária às recomendações poderá ser considerada dolosa, podendo servir como prova em eventuais processos civis ou criminais.


Entre as medidas indicadas, o MP-BA orienta que o Comandante-Geral da PM-BA, coronel Antônio Carlos Silva Magalhães, intensifique a fiscalização interna e reforce ações educativas, por meio de cursos e palestras, sobre os limites do uso das redes sociais.


As diretrizes específicas incluem:


  • Proibição da divulgação de operações policiais em andamento, informações, imagens ou vídeos que comprometam a segurança das ações;

  • Restrição ao uso de fardamentos, viaturas, armamentos e símbolos da PM-BA em contextos não autorizados;

  • Adoção de sanções disciplinares para casos de descumprimento;

  • Revisão periódica das normas internas para acompanhar a evolução das mídias digitais.


Em despacho final, o Comandante-Geral determinou o cumprimento integral da Recomendação, conforme a Portaria nº 015-CG/2022, e ordenou que todos os comandantes, diretores e chefes divulguem amplamente o conteúdo e adotem providências imediatas em caso de violação.

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