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Polícia investiga mortes de três mulheres em Ilhéus; protestos cobram justiça

Alexsandra, Mariana e Maria Helena foram achadas mortas após saírem para passear com cachorro na Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Alexsandra, Mariana e Maria Helena foram achadas mortas após saírem para passear com cachorro na Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil da Bahia analisa imagens de câmeras de segurança de pelo menos 15 estabelecimentos comerciais e residenciais próximos ao local onde os corpos de três mulheres foram encontrados em Ilhéus, no sul do estado. As vítimas foram identificadas como as professoras Alexsandra Oliveira Suzart e Maria Helena do Nascimento Bastos, além de Mariana Bastos, filha de Maria Helena e estudante universitária de 20 anos.


As três desapareceram na tarde de sexta-feira (15), após saírem para caminhar na Praia dos Milionários, uma das mais frequentadas da cidade. Uma câmera de segurança registrou o grupo caminhando na areia acompanhado de um cachorro.


Os corpos foram encontrados no sábado (16), em uma área de vegetação próxima à praia, com marcas de facadas. O cachorro de Mariana foi localizado vivo ao lado das vítimas, amarrado a uma árvore, e está sob os cuidados da família.


De acordo com o delegado Hélder Carvalhal, titular do núcleo de Homicídios de Ilhéus, as imagens coletadas “vão contribuir para a elucidação do crime”. Até o momento, não há informações sobre motivação nem autoria, e nenhuma linha de investigação foi descartada.


Protestos por justiça


No domingo (17) e na segunda-feira (18), moradores de Ilhéus realizaram protestos pacíficos pedindo agilidade nas investigações. Com cartazes e palavras de ordem como “Mulher não é propriedade” e “Parem de nos matar”, os manifestantes também entoaram louvores evangélicos.


“A [Secretaria de] Segurança Pública precisa tomar uma providência. Nós não temos policiamento adequado e a gente está sendo injustiçada. Estamos aqui para clamar por justiça por essas mulheres”, afirmou Kadja Barroso, uma das participantes. A Polícia Militar acompanhou os atos.


Quem eram as vítimas


Alexsandra e Maria Helena eram vizinhas, amigas próximas e colegas de trabalho no Centro de Referência à Inclusão, da rede municipal de ensino. Em registros nas redes sociais, as duas apareciam juntas em eventos e comemorações.


Mariana Bastos cursava ensino superior e era dona do cachorro que aparece nas imagens antes do crime.


O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que aguarda análises periciais e imagens de câmeras de segurança para avançar na identificação dos responsáveis.

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