Quando escreveu “Do cimo do morro da tromba”, o jornalista e poeta conquistense Maneca Grosso não imaginava que o seu texto seria, cem anos depois, referência para um festival de música. A sexta edição do Festival Suíça Bahiana, que acontece nesse final de semana, de 19 a 21 de outubro, apresenta o tema “Do Cimo do Morro da Tromba ao Underground da Serra do Piripiri” e irá reunir em Vitória da Conquista atrações de várias partes do Brasil, do Chile e da Argentina. O festival tem o apoio da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e é realizado pelo Coletivo Suíça Bahiana, que atua com produção cultural na cidade há cerca de dez anos.
Com 25 nomes e participação de artistas conquistenses, como Luiza Audaz, Complexo Ragga e Ana Barroso, o evento acontece no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima – no teatro no primeiro dia e com dois palcos na Concha Acústica, no sábado e no domingo. A cantora argentina Cata Raybaud, as bandas chilenas Fiebre Séptica e La Pichanga, Supercombo (ES), Maglore (BA) e Rubel (RJ) estão na grade de atrações.
“É um espaço de intercâmbio das bandas locais com outros artistas, de ampliação de público consumidor de música”, afirma o produtor do evento, Gilmar Dantas. “Nesse ano, ampliamos o número de atrações internacionais e a ideia é fortalecer ainda mais esse link da cidade com a América Latina”. Além da parte musical, o evento terá festival de cerveja artesanal, vila gastronômica e Flash Tattoo.
Iniciado em 2010, o projeto foi um dos responsáveis por colocar a cidade no roteiro de circulação do interior do Nordeste. Na atual edição, boa parte da programação foi selecionada via edital, que contou com cerca de 280 inscrições.
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