A situação política em torno da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) está em um momento decisivo, com o governo estadual buscando evitar uma disputa interna entre aliados. A estratégia para viabilizar a candidatura de Ivana Bastos ou Alex da Piatã à presidência, caso Adolfo Menezes (PSD) desista de sua reeleição, é uma tentativa de consolidar um alinhamento maior com a base governista e barrar o crescimento da influência do senador Angelo Coronel (PSD), que tenta emplacar a candidatura de seu filho, Angelo Filho.
A proposta de uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) e apoio à candidatura de Denise Menezes em 2026 é uma maneira de agradar a Adolfo Menezes, criando uma alternativa atraente para que ele abdique da reeleição e evite um embate que poderia enfraquecer o governo. A movimentação reflete a necessidade do governo de manter a harmonia dentro da base e evitar que a disputa pelo comando da Alba amplifique divisões políticas. A relação entre Rui Costa e o PSD, especialmente com o senador Otto Alencar, é um fator central na definição de quem ocupará a presidência da Assembleia, uma posição de grande poder político na Bahia.
