A Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Vitória da Conquista emitiu uma nota manifestando-se sobre o caso de homofobia ocorrido em uma unidade da rede Giraffas na cidade, que resultou na condenação da empresa responsável, Mississipi – Comercial de Alimentos e Bebidas Ltda., ao pagamento de indenização por danos morais.

Em sua declaração, o coordenador da marcha, Anderson Rocha, ressaltou a importância da decisão judicial como uma vitória significativa na luta por direitos e respeito à comunidade LGBTQIA+, mas destacou que o episódio também evidencia o quanto ainda há por avançar para garantir ambientes livres de preconceitos.
"Essa decisão é uma vitória importante, mas também um lembrete doloroso de quanto ainda precisamos avançar para garantir um ambiente de trabalho livre de preconceitos e violência. [...] É inadmissível que ainda hoje, discursos homofóbicos e ameaças sejam tolerados em qualquer espaço", afirmou Anderson.
A nota também reforçou o compromisso da marcha em combater a discriminação e promover a inclusão, além de cobrar ações preventivas das empresas para evitar episódios de LGBTfobia. "Estamos lutando por um futuro onde ninguém mais precise enfrentar humilhações como essa. Não vamos nos calar, não vamos recuar e seguiremos firmes por justiça, respeito e igualdade."
O caso de homofobia ganhou repercussão após o atendente de uma unidade da rede ser vítima de ofensas e ameaças durante seu contrato de experiência, o que resultou na condenação da empresa ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais. A decisão foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA), com a sentença enfatizando que o comportamento homofóbico é inaceitável em qualquer ambiente, especialmente no local de trabalho.