Mortes por arritmia cardíaca crescem mais de 25% na Bahia nos últimos cinco anos
- Da Redação
- 19 de mai.
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Nos últimos cinco anos, a Bahia tem registrado um aumento preocupante no número de mortes e internações causadas por arritmias cardíacas. Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) revelam que, apenas em 2024, já foram contabilizados 191 óbitos relacionados à condição – número parcial até o momento.
Em 2023, o estado somou 666 mortes em decorrência de alterações no ritmo cardíaco, representando um aumento de 25,7% em relação a 2020, quando foram registrados 530 óbitos. O crescimento também é observado nas internações hospitalares: subiram de 2.982, em 2020, para 4.552 no último ano, um aumento de 51,6%, segundo dados do sistema DataSUS.
As arritmias cardíacas incluem diversos tipos de alterações na frequência ou ritmo dos batimentos do coração, podendo variar de quadros assintomáticos a situações graves, com risco de morte súbita. Especialistas alertam que fatores como estresse, sedentarismo, consumo excessivo de cafeína, álcool e tabagismo podem contribuir para o surgimento ou agravamento do quadro.
A Sesab reforça a importância do acompanhamento médico regular e da adoção de hábitos saudáveis como forma de prevenção. Diante do aumento dos casos, o alerta é para que a população busque atendimento ao notar sintomas como palpitações, tonturas, desmaios ou desconforto no peito.