
Durante o Encontro dos Prefeitos da Bahia nesta quarta-feira (29), o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), falou sobre a possível continuidade de Adolfo Menezes (PSD) no comando da Casa. O petista afirmou que não considera a possibilidade de Menezes deixar a presidência e que a questão só seria discutida caso a Justiça determinasse sua saída, em razão da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), que impede a recondução ao cargo dentro da mesma legislatura.
Desafios no cenário da AL-BA: O petista ressaltou que o plano A é a permanência de Adolfo Menezes por mais dois anos, e que qualquer alteração nesse cenário dependeria de decisões judiciais. Caso Menezes seja impedido de assumir, Rosemberg Pinto assumiria a presidência da AL-BA, com a responsabilidade de convocar novas eleições, embora o regimento interno da Casa ainda não estabeleça um prazo para essa convocação.
Eleições de 2026 e articulações internas: O líder governista também abordou o cenário das eleições de 2026, destacando que o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) está fortalecido, o que gera desafios internos mais intensos do que na oposição. Rui Costa, Jaques Wagner, e Ângelo Coronel foram citados como figuras chave do grupo político.
Desafios da base governista: Em tom irônico, Rosemberg afirmou que o maior problema do grupo governista é como acomodar as diversas lideranças de peso dentro da base, comparando com a dificuldade da oposição em montar uma chapa competitiva.
Chapa “puro sangue” e a unidade na base: O deputado minimizou os conflitos internos relacionados à chapa “puro sangue” que envolve os ex-governadores Rui Costa e Jaques Wagner e o próprio Jerônimo Rodrigues, afirmando que os desentendimentos já foram superados. O foco, segundo ele, é manter a unidade da base governista para as eleições de 2026 e garantir que todas as forças políticas aliadas sejam contempladas, evitando divisões que enfraqueçam o grupo.
Em relação ao cenário político, Rosemberg Pinto concluiu que o trabalho conjunto e a unidade são essenciais para que a base governista se mantenha forte nas disputas políticas vindouras.