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Recusa à doação de órgãos atinge 60% das famílias na Bahia, um dos índices mais altos do país

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Na Bahia, cerca de 60% das famílias se recusam a autorizar a doação de órgãos de parentes falecidos, segundo dados da Central de Transplantes do estado. O número é significativamente superior à média nacional, que é de 45%, e coloca a Bahia entre os estados com os maiores índices de recusa no país.


Para o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, o médico Eraldo Moura, o principal fator por trás do alto índice de rejeição é o desconhecimento das famílias sobre a vontade do parente. “Muitas famílias não sabem se o parente queria doar", explica o médico.


Atualmente, mais de quatro mil pessoas aguardam por um transplante na fila estadual. A baixa adesão à doação agrava o cenário e dificulta o atendimento a quem depende desse gesto de solidariedade para sobreviver. “Quando a sociedade doa, ela também é beneficiada. Se não houver doação, toda a sociedade perde”, reforça Moura.


A decisão sobre a doação de órgãos é, no Brasil, responsabilidade da família. Por isso, especialistas recomendam que as pessoas expressem claramente sua vontade ainda em vida, facilitando o processo em um momento delicado e ajudando a salvar vidas.

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