TCM obriga prefeito de Anagé a devolver R$ 3,8 milhões por irregularidades na gestão
- Da Redação

- 23 de out.
- 1 min de leitura

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) determinou que o prefeito de Anagé, Rogério Soares Bonfim, conhecido como Rogério de Zinho, devolva R$ 3,8 milhões aos cofres públicos por irregularidades cometidas nos exercícios de 2021 e 2022.
De acordo com o TCM, a auditoria identificou pagamentos acima dos valores contratuais, serviços sem comprovação de execução, despesas sem notas fiscais e contratações irregulares sem licitação adequada. Também foram apontados indícios de conluio entre empresas contratadas e a prática de nepotismo, com a nomeação de familiares do prefeito sem comprovação de qualificação técnica.
Além da devolução dos recursos, Rogério de Zinho foi multado em R$ 3 mil e poderá responder por improbidade administrativa junto ao Ministério Público Estadual (MP-BA).
O TCM destacou que esta é a segunda intervenção do órgão em Anagé nesta semana, reforçando o monitoramento sobre a gestão municipal. A decisão ainda cabe recurso.



