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TJ-BA se manifesta sobre afastamento de juíza investigada por venda de decisões judiciais


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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) se pronunciou oficialmente, pela primeira vez, sobre o afastamento da juíza Marlise Freire de Alvarenga, conhecida como “Juíza Cinquentinha”, investigada por suposta cobrança de valores em troca de decisões judiciais.


Em nota ao Correio da Bahia, o TJ-BA informou que a medida tem caráter preventivo e decorre de apuração conduzida pelos órgãos competentes. As investigações estão sob responsabilidade da Corregedoria-Geral da Justiça, que também avalia a adoção de eventuais providências administrativas.


Segundo o Tribunal, o afastamento não representa antecipação de julgamento. “A medida preserva o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa”, destacou o órgão no comunicado.


Marlise Freire de Alvarenga foi afastada do cargo no último dia 18, por decisão assinada pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Roberto Maynard Frank. A magistrada é lotada na comarca de Barreiras, no oeste da Bahia.


As investigações apontam que a juíza é suspeita de bloquear grandes quantias de dinheiro em processos que tramitavam fora de sua área de atuação. Também são apuradas denúncias de tráfico de influência, prática de agiotagem e possível favorecimento ao próprio filho — advogado — em uma operação imobiliária com indícios de lavagem de dinheiro.


O caso segue sob investigação, e novas informações devem ser divulgadas conforme o avanço das apurações.

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