Wagner Alves destaca representatividade da centro-direita e diz que candidatura não é projeto de poder, mas de Vitória da Conquista
- Da Redação

- 5 de nov.
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O advogado Wagner Alves, marido da prefeita Sheila Lemos, concedeu entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, da TV Band Bahia, na tarde desta quarta-feira (5), onde falou sobre sua pré-candidatura a deputado estadual e o cenário político de Vitória da Conquista e da região Sudoeste. Durante a conversa, Wagner afirmou que sua candidatura representa um projeto de fortalecimento político regional e de ampliação da representatividade da centro-direita baiana.
Segundo ele, sua indicação foi um movimento natural dentro do grupo político liderado pela prefeita.
“A prefeita entendeu que deveria indicar o meu nome pensando no melhor para a região de Vitória da Conquista e do Sudoeste da Bahia. Essa indicação deveria ter sido recebida com mais alegria, porque é uma indicação de centro-direita, e nós não temos essa representatividade hoje”, afirmou.
Wagner ressaltou que Conquista tem importância estratégica e influencia mais de 70 municípios do Sudoeste, além de parte do norte de Minas Gerais, em áreas como saúde e educação. “A representatividade é a palavra de ordem na política. Precisamos ocupar esse espaço”, disse.
“Não é projeto de poder, é projeto político”
Durante a entrevista, o advogado destacou que sua pré-candidatura não se trata de ambição pessoal, mas de compromisso com a região:
“Não é um projeto de poder, é um projeto político. Conquista caminhou para trás em termos de representação. Outras cidades menores, como Jequié e Guanambi, têm hoje mais representantes do que Conquista”, afirmou.
Wagner defendeu que o campo da centro-direita tem espaço para mais nomes e reforçou que a prioridade deve ser o fortalecimento da representatividade regional na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Relação com ACM Neto e o campo político estadual
O pré-candidato afirmou que sua atuação política está alinhada ao grupo liderado por ACM Neto, a quem chamou de “líder político no estado”. Ele também ressaltou que a prefeita Sheila Lemos tem liderança consolidada na região e é vista com respeito em todo o estado.
“Neto é a nossa liderança. Vamos trabalhar para fortalecer o projeto político em toda a Bahia. Quando pleiteamos uma vaga na Assembleia, é para defender políticas eficazes que beneficiem toda a população”, afirmou.
Apoio político e partido
Sem confirmar ainda a filiação partidária, Wagner informou que deve escolher uma legenda da base de ACM Neto e que a decisão levará em conta o cenário mais favorável para a eleição.
“Eu não tenho mandato, vou competir com quem já tem estrutura. Então, é importante escolher um partido que ofereça condições reais de vitória”, explicou.
Ele também negou que conte com estrutura da Prefeitura em seu projeto político, afirmando que o que o fortalece é a projeção política e a boa avaliação da gestão de Sheila Lemos.

Sheila como possível vice de ACM Neto
Questionado sobre as especulações envolvendo o nome da prefeita como possível vice na chapa de ACM Neto, Wagner foi cauteloso, mas defendeu que Sheila deve cumprir seu mandato até o fim.
“Na minha opinião, ela deve cumprir o mandato. Sheila é uma gestora nata, inovadora e premiada. Mas, claro, qualquer convite a honraria a cidade de Vitória da Conquista”, disse.
Bandeiras e propostas
Entre as principais bandeiras que pretende defender, Wagner destacou o agronegócio, o fortalecimento da zona rural e o investimento em energia limpa.
“O agro é a mola propulsora do PIB, gera emprego e renda. Precisamos de políticas públicas eficazes. Também quero propor projetos para levar energia solar às escolas e melhorar a qualidade de vida nos distritos rurais”, afirmou.
Lealdade e política ética
Wagner também elogiou a postura de lealdade de Sheila Lemos diante de convites políticos de outros grupos.
“Sheila é leal. Não há benefício que a faça mudar de lado. O bom político entra e sai pela porta da frente, com ética e compromisso com o povo”, declarou.
Ao final da entrevista, o advogado agradeceu o espaço e comparou o exercício da política ao da advocacia:
“Assim como um advogado recebe poderes do cliente e deve honrá-los, o político deve honrar o mandato que recebe do povo, trabalhando com ética e responsabilidade.”
Confira a entrevista na integra:



