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Campanha “Meu Pai Tem Nome” transforma vidas em Vitória da Conquista com exames de DNA e reconhecimento de paternidade

Fotos: PMVC
Fotos: PMVC

A Campanha “Meu Pai Tem Nome”, promovida pela Defensoria Pública da Bahia com apoio da Prefeitura de Vitória da Conquista, realizou nesta sexta-feira (29), no Centro Glauber Rocha, um mutirão que ofereceu exames de DNA gratuitos, reconhecimento voluntário de paternidade e orientações jurídicas. O objetivo é garantir a crianças, adolescentes e adultos o direito fundamental ao nome e à filiação.


Um dos casos mais marcantes foi o de Cleonice Oliveira, de 58 anos, que após quatro décadas descobriu ter uma nova família com oito irmãos. “Minha mãe dizia que eu não tinha pai, mas eu sempre quis descobrir. Agora conheci meus irmãos e fiquei muito feliz. Agradeço a Deus por isso”, contou. O encontro foi possível após uma coincidência em uma feira no bairro Patagônia. Uma conhecida notou a semelhança entre Cleonice e a sobrinha, o que levou ao reencontro com os filhos de seu Nicanor, já falecido, que reconheceu Cleonice como filha pouco antes de morrer.


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A nova irmã, Rose Sousa, 48 anos, também celebrou a descoberta: “Estou muito feliz e grata a Deus por ter outra irmã. O amor que sinto por ela é o mesmo que sinto pelos meus outros irmãos”.


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Durante o evento, a coordenadora da 2ª Defensoria Pública Regional, Ana Luiza Brito, explicou que a ação reforça direitos já garantidos pela lei:


“Nosso objetivo é assegurar a filiação. Ofertamos exames de DNA gratuitos, reconhecimento voluntário de paternidade, inclusive socioafetiva, além de mediação e, quando necessário, acionamento da Justiça”, destacou.


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A equipe da Defensoria contou com 16 profissionais divididos entre triagem, coleta de exames e mediação. Servidores do SAC e da Prefeitura também apoiaram o mutirão. A secretária municipal de Governo, Geanne Oliveira, destacou o engajamento da gestão:


“Toda criança tem o direito de saber quem é o seu pai. Por isso, apoiar essa iniciativa é natural em um governo liderado por uma mulher”, afirmou.


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O mutirão também atendeu a casos como o de João Carlos Santos, morador do Assentamento Santa Marta, que cuida de uma menina de 12 anos desde o nascimento. Ele busca o reconhecimento de paternidade para garantir os direitos da criança: “Agora vou ver a possibilidade de colocar meu nome no registro dela. Tenho toda a documentação necessária”, disse.


As amostras de sangue coletadas no evento serão encaminhadas para laboratórios habilitados e os resultados entregues diretamente às famílias pela Defensoria.

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