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Estudantes denunciam presença de larvas e comida estragada no Restaurante Universitário da UESB


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Imagens e relatos enviados por estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) ao Portal Cubo revelam graves problemas na alimentação servida no Restaurante Universitário (RU). Segundo os denunciantes, comidas estragadas, mofadas e com presença de larvas vêm sendo encontradas com frequência nas refeições fornecidas aos alunos do campus de Vitória da Conquista.


A situação tem gerado indignação e preocupação entre a comunidade acadêmica, especialmente porque o restaurante é o principal meio de alimentação para centenas de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que dependem do RU para permanecerem na universidade.


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“Temos recebido bandejas com arroz com larvas e alimentos visivelmente deteriorados. É revoltante, porque muita gente só consegue estudar porque tem o RU. Ninguém consegue aprender com fome, e o mínimo que esperamos é uma comida de qualidade”, disse uma estudante do campus de Vitória da Conquista.

Empresa terceirizada é alvo de críticas


O Restaurante Universitário da UESB é administrado pela empresa terceirizada 2G2M, contratada pela instituição para o fornecimento das refeições.


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De acordo com os estudantes, os problemas vêm se agravando nos últimos meses e já foram reportados oficialmente à Reitoria e à Pró-Reitoria de Ações Afirmativas, Permanência e Assistência Estudantil (PROAPA), sem que providências concretas tenham sido tomadas até o momento.


“A 2G2M não tem garantido as condições mínimas de higiene e qualidade. Já fizemos denúncias internas, mas continuamos encontrando comida imprópria para o consumo. A universidade precisa intervir urgentemente”, afirmou um representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).


Os relatos incluem cardápios repetitivos, porções reduzidas e alimentos mal conservados, além da falta de fiscalização sanitária adequada dentro do espaço.


Alimentação precária e risco à saúde


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Os alunos alertam que a má qualidade da alimentação coloca em risco a saúde dos estudantes, e destacam a contradição da gestão universitária, que durante eventos oficiais, como o Congresso Universitário da UESB, oferece refeições em condições adequadas e acessíveis.


“Durante o congresso, o RU funcionou normalmente e a comida estava boa, servida a todos por R$ 2,00. Mas no dia a dia, é completamente diferente. Isso mostra que há descuido com o cotidiano do estudante comum”, afirmou outro aluno ouvido pela reportagem.


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Reitoria e PROAPA são cobradas por providências


O DCE e os Centros Acadêmicos afirmam ter enviado notificações à Reitoria e à PROAPA cobrando explicações sobre as condições sanitárias e contratuais do Restaurante Universitário. Até o momento, segundo o movimento estudantil, não houve resposta oficial.


A denúncia ocorre em meio à paralisação estudantil anunciada para esta terça-feira (28), organizada pelo DCE e pelos CAs dos três campi da UESB. O movimento cobra condições dignas de alimentação, transparência no contrato com a empresa 2G2M e diálogo efetivo da administração universitária sobre a política de permanência.



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