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PF e CGU investigam prefeitos de Poções e Encruzilhada por desvio de R$ 12 milhões em recursos públicos

PF e CGU investigam prefeitos de Poções e Encruzilhada por desvio de R$ 12 milhões em recursos públicos
PF e CGU investigam prefeitos de Poções e Encruzilhada por desvio de R$ 12 milhões em recursos públicos

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (23), uma operação que apura o desvio e a lavagem de mais de R$ 12 milhões em recursos públicos federais repassados à Prefeitura de Poções, no sudoeste da Bahia, entre 2021 e 2023.


De acordo com a PF, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de Poções, Encruzilhada, Barreiras e Vitória da Conquista. Entre os alvos da ação estão a prefeita de Poções, Dona Nilda (PCdoB), o prefeito de Encruzilhada, Dr. Pedrinho (PCdoB), e o chefe de gabinete da Prefeitura de Poções, Jorge Luiz, que também já ocupou o cargo de vice-prefeito do município.


Prefeita de Poções, Dona Nilda, e o prefeito de Encruzilhada, Dr Pedrinho, ambos do PCdoB — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Prefeita de Poções, Dona Nilda, e o prefeito de Encruzilhada, Dr Pedrinho, ambos do PCdoB — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Jorge Luiz teve o mandato cassado em 2017, junto com o então prefeito Leandro Araújo, sob acusação de captação ilícita de recursos durante as eleições de 2016.


Jorge Luiz teve o mandato cassado em abril de 2017 — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Jorge Luiz teve o mandato cassado em abril de 2017 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

🔍 Como funcionava o esquema


As investigações indicam que o grupo criminoso desviava recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) por meio de contratos fraudulentos de terceirização de mão de obra.


Segundo a PF, foram identificadas ausência de estudos técnicos, pesquisas de preços irregulares, valores superfaturados e prestação fictícia de serviços. Além disso, o grupo utilizava empresas de fachada, familiares como intermediários financeiros e realizava movimentações bancárias suspeitas para ocultar a origem ilícita do dinheiro.


A PF informou ainda que a organização criminosa atuava em diferentes municípios baianos, com um esquema estruturado para viabilizar o desvio de recursos federais.


Os investigados poderão responder por organização criminosa, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e crimes contra a legislação trabalhista.


A operação segue em andamento e novas informações devem ser divulgadas nas próximas horas pela Polícia Federal.

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