A quatro dias do Concurso Nacional Unificado (CNU) tem candidato caprichando nos estudos e na revisão do conteúdo. E não é pra menos, a concorrência vai ser grande, já que o salário chega a R$ 22 mil, dependendo do cargo. São 2,1 milhões inscritos e 6.640 vagas previstas. Fora o banco de candidatos, que vai ser criado para vagas que surgirem depois.
Dos oito blocos, o quinto, voltado para as áreas de Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos é o que tem mais vagas: 1.008 no total. Mas ele não é o mais concorrido. São 294 candidatos por vaga. O oitavo bloco, que é o de nível intermediário, é o mais disputado: quase 695 mil inscritos para 692 vagas. Ou seja, 1.003 por vaga. E o bloco dois, das áreas de tecnologia e informação, é o que tem menos gente na disputa: 132 candidatos por vaga.
Outros dados divulgados pelo Ministério da Gestão trazem uma espécie de raio X das inscrições. As mulheres são maioria: 53%. Mas, como a declaração de gênero não era obrigatória no momento da inscrição, nem todos preencheram esse campo do questionário.
E, quando se analisa a política de cotas, a disputa ficou assim: 415 mil candidatos declararam negros, 10.300 se disseram indígenas e quase 44 mil, deficientes. Participação considerada alta pelo Ministério da Gestão.
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